sábado, 21 de maio de 2016

Martim de Sá - O Lado Escondido de Paraty

Martim de Sá


    Águas claras, fauna e flora abundantes, histórias e coletividade! Encontrei tudo isso em Martim de Sá. Sempre tive muita vontade de conhecer a praia, principalmente pelas histórias de que há onças no local...
    O canto esquerdo é sensacional, um lindo riacho cheio de flores e borboletas percorre um caminho até chegar ao mar, Martim faz parte da Reserva Ecológica da Joatinga – Cairuçu. Essa viagem foi como um presente, fomos convidados para uma pequena excursão do amigo Jansen, da DePalmas Turismo, a única coisa que sabíamos é que esse seria o camping mais rústico que faríamos, então preparamos nossas mentes e as malas.



    Martim de Sá fica em um lugar bem reservado de Paraty (RJ), o jeito mais fácil de chegar é pegando um barco direto no pier, do Centro Histórico até a praia, o tempo médio de navegação são 3 horas. A segunda opção é pegar um barco até a Praia do Pouso (em média 1h20m) e depois fazer uma trilha de mais ou menos 1h30m até o camping. Nossa excursão já estava agendada com um barqueiro direto para a praia, o mar estava bem agitado e a viagem, digamos que foi um pouco tensa, mas chegamos, sãos e salvos! Vale lembrar que Martim de Sá não possui pier para desembarque, tivemos que realizar uma pequena baldeação do barco para um bote até a praia.



    A praia de Martim de Sá possui apenas um camping, o do Sr. Maneco, onde vive com seus filhos, netos e sua ex esposa. O espaço para acampamento é bem amplo e coberto por árvores, possui banheiros com água direto da cachoeira, fogão a lenha e alguns livros disponíveis para leitura. Sr. Maneco não admite drogas, bebidas e palavrões dentro do camping, por isso, quando os grupos querem beber e fazer um luau, tudo é feito na praia! A família de Sr. Maneco cuida do local com muito carinho, portanto, só visite Martim de Sá se você realmente gosta da natureza e aceita as regras impostas pelos moradores do local. Uma das coisas que mais achei interessante, são as placas espalhadas por todo o camping, muitos turistas que vão, deixam suas marcas com mensagens registradas em Martim.



    Passamos uns 3 dias, e levamos algumas comidas, nossos cafés da manhã foram todos agradáveis, com muita conversa boa e troca de informações com a Família DePalmas.
A relação da galera era tão boa, que cerca de 20 pessoas foram fazer a trilha para praia do Pouso da Cajaíba, eu fiz a trilha de chinelo, super tranquila, curtindo a vibe e ouvindo um Jack Johnson, cerca de 1h30 de caminhada,  adorei o local, principalmente quando me deparei com essa criança caiçara brincando em um barco um tanto quanto roots!




    Na volta para Martim de Sá, a galera estava querendo voltar de barco e eu e Alessandro não tínhamos grana o suficiente para essa despesa, o tempo estava querendo fechar e então Alessandro resolveu voltar logo pela trilha. Com todas as histórias de onças, fiz a trilha em mais ou menos 40 minutos, sem parar, morrendo de medo de algum bicho aparecer! Naquele mesmo dia, Alessandro ainda queria pescar em um lugar citado pelo Sr. Maneco como o ponto de pesca, no caminho para esse ponto, vi pela primeira vez uma cobra (daquelas verdes, fininhas) saí correndo para um lado gritando e a cobra se rastejando pelo outro! Alessandro ficou sem pescar...

    A noite fizemos um luau com salada de frutas, tochas de bambu muito reggae e mpb!
A praia de Martim de Sá é muita boa para a galera do surf e da pesca e além da praia do Pouso da Cajaíba, existem outras praias para visitar como a praia da Sumaca, Calhaus entre outras.



    Minha principal recomendação é levar repelente, o melhor repelente que você tiver, nunca vi um lugar com tantos mosquitos como Martim Sá, as demais coisas qualquer um tira de letra! É só chegar de coração aberto e aproveitar o paraíso com muito amor, carinho e principalmente respeito pela natureza e as regras impostas pelos moradores.



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